Pecuaristas produzem animais 20 quilos acima da média com práticas de gestão mais eficientes

20 de dezembro de 2022

O peso médio dos machos abatidos em 2022 pela Associação Novilho Precoce de Mato Grosso do Sul (ANPMS) foi de 309,27 quilos, ou 20,6@, enquanto a média nacional ficou em 290,7kg, ou 19,38@. São quase 20 quilos a mais por animal, de acordo com o “Beef Report”2022, relatório divulgado anualmente pela Associação Brasileira das Indústrias Frigoríficas (Abiec).

Segundo nota divulgada pela Novilho Precoce MS, o desempenho reflete um trabalho executado dentro e fora da porteira, com pecuaristas engajados com a produtividade e a sustentabilidade.

“O produtor tem adotado práticas que confirmam sua eficiência do lado de dentro da porteira, com produtividades cada vez maiores, boas práticas agropecuárias, investimento em genética e manejo nutricional adequado, uma soma de esforços que, junto de um formato de gestão atualizado, faz a diferença nas planilhas”, destaca o presidente da ANPMS, Rafael Gratão.

“Enquanto isso, a Associação trabalha aqui, do lado de fora da porteira, buscando remuneração por essa eficiência e fazendo com que a proteína animal originada neste processo ganhe diferencial no mercado, por preservar o meio ambiente, por gerar empregos e se provar como uma atividade econômica positiva para o produtor rural e para o Estado. Então, é um somatório, que culmina em maior peso animal, melhor qualidade de carcaça e maior bonificação ao produtor”, completa.

Expectativas para 2023

Neste ano, 91% dos animais abatidos pela Associação receberam bonificação, e a tendência é que esse valor aumente ainda mais no próximo ano. “Nossa perspectiva de aumento é de 20% para 2023, isso baseado no crescimento do número de associados e também pelas novas parcerias fechadas com a indústria. Como houve um reajuste no valor das bonificações, isso faz com que nossas expectativas cresçam também,” pontua o vice-presidente da entidade, Rafael Lima.

No comparativo com 2021, o número de animais abatidos cresceu mais de 10%, saltando de 90.486 cabeças, para 104.285 cabeças. Crescimento expressivo também no número de animais jovens abatidos pela entidade, que conta com cerca de 300 associados. No ano passado, 91% dos animais tinham até 36 meses; esse ano, o número saltou para 96%.

Foto: Arquivo Novilho Precoce MS

 

Fonte: Globo Rural