Uso correto de pivô reduz em 20% demanda de água

14 de junho de 2021

Uma irrigação eficiente também pode ser sustentável. O manejo correto dos pivôs centrais ou laterais e o manejo correto na lavoura pode aliar alta produtividade com redução média de 20% no uso de água para a atividade.

Especialistas alertas que apenas “molhar” as culturas não utilizando todo o potencial das ferramentas e tecnologias disponíveis pode gerar prejuízos. Água em excesso pode causar estresse hídrcio e comprometer as plantas. “Durante o crescimento da cultura ela terá demandas hídricas diferentes de acordo com seu estádio fenológico. Ou seja, manter a mesma quantidade de lâminas e o mesmo intervalo de aplicações, pode resultar em um maior consumo e desperdício de água, principalmente quando não levamos em consideração a água presente no solo ou ainda as chuvas previstas”, destaca Gabriel Guarda, engenheiro agrônomo e especialista FieldNET da Lindsay América do Sul.

A maior economia de água consiste em acertar o momento correto que a planta precisa e na quantidade exata, sempre aproveitando o recurso que já está disponível no solo. Nesse sentido ferramentas de gerenciamento remoto são aliadas, como é o caso do FieldNET Advisor.

A solução fornece informações precisas e objetivas de irrigação ao produtor e ainda mostra se os pivôs estão operando como o programado, auxiliando-o nas tomadas de decisões. A ideia é aplicar realmente o necessário, permitindo que as plantas se desenvolvam sem entrar em estresse hídrico. Mas, isso tudo, com foco em reduzir os custos com energia o uso da água, além de deslocamentos ao campo para gerenciar os pivôs.

Clientes que já utilizam a ferramenta e seguem as recomendações, conseguiram aumentar a produção e reduziram o consumo de água. Em alguns casos houve economia de 40%. “Depende da forma com que o produtor irriga, mas, na média, a economia tem sido de 20%, isso significa redução de água, energia e maior retorno financeiro”, diz o profissional.

A ferramenta fornece dados precisos e simplificados para o manejo do irrigante com grande assertividade. O funcionamento é simples: basta o produtor inserir a cultura e suas características, o tipo de solo e as datas de plantio e o programa combinará automaticamente esses dados com informações meteorológicas precisas e dados históricos de irrigação do campo.

Em seguida, por meio de modelagem ele monitorará o crescimento da cultura e a profundidade das raízes para verificar a quantidade de água disponível no solo para a cultura e prever assim as necessidades futuras de água da lavoura, a quantidade e o momento ideal para a irrigação visando atingir a máxima produtividade.

Com ele, de um smartphone, tablet ou computador, em um único mapa ou exibição em lista, é possível visualizar as informações mais importantes de todas as áreas irrigadas, incluindo o esgotamento de água, recomendação da próxima data de início da irrigação e lâmina grau-a-grau do pivô a aplicar para evitar o estresse hídrico da cultura e o desperdício.

De acordo com o especialista a proposta é manter sempre a quantidade de água no solo ideal para cada cultura. “O principal ponto é: o produtor utilizando a ferramenta vai irrigar de maneira mais eficiente e com maior precisão. Ele saberá quantos milímetros de água utilizou por saca produzida e obterá a máxima lucratividade potencializando seu investimento. No final das contas utilizará a água e energia de maneira mais sustentável e terá maior rentabilidade por milímetro aplicado”, destaca Guarda.

Foto: Divulgação

 

Fonte: Agrolink