As importações de soja da China no ano comercial 2023/24 – que inicia no dia 1o de outubro de 2023 – podem somar de 98,5 milhões de toneladas, ante 98 milhões na temporada anterior. As informações são Gain Report, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Conforme o adido, a recuperação da demanda de farelo e óleo de soja é responsável pelo aumento nas importações chinesas. O fim das restrições relacionadas ao Covid-19, preços mais baixos após uma safra recorde de soja no Brasil e crescimento modesto nos setores de suínos e aves deve aumentar o consumo do farelo de soja.
A produção de soja foi estimada em 19,8 milhões de toneladas em 2023/24, ante 19,4 milhões na temporada anterior. Subsídios nas principais regiões produtoras de soja do país devem aumentar modestamente a área plantada e, consequentemente, a produção, estima o adido.
Milho
A safra 2023/24 de milho da China, que inicia em outubro, deverá alcançar 280 milhões de toneladas, ficando acima das 277,2 milhões de toneladas esperadas para a safra 2022/23.
Para alcançar esse volume, os adidos projetam que a área a ser colhida na China deve ficar em 43 milhões de hectares em 2023/24, aquém da registrada em 2022/23, de 43,070 milhões de hectares.
Os estoques finais de passagem estão projetados em 197,297 milhões de toneladas na safra 2023/24, abaixo das 202,317 milhões de toneladas apontadas para a safra 2022/23.
O consumo total esperado para a safra 2023/24 na China é de 305 milhões de toneladas, volume superior ao registrado na safra 2022/23, com 301 milhões de toneladas apontadas para consumo total.
As importações devem ficar em 20 milhões de toneladas em 2023/24, acima das 18 milhões de toneladas indicadas na safra 2022/23.
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Fonte: Safras e Mercado