O intenso ritmo das exportações brasileiras de alimentos, em particular carne, frutas, café e outros produtos que dependem de contêineres, já esbarra em limitações logísticas provocadas pela retomada do comércio internacional no pós-pandemia.
Com o aumento das trocas comerciais em meio ao maior tempo para o desembaraço de cargas nos principais portos do mundo, esses setores têm enfrentado dificuldade para encontrar contêineres vazios para embarcar sua produção, ocasionando aumento de custos de frete e logística.
“Muitos estão alegando que os armadores estão, digamos assim, racionando as operações para o Brasil como um todo e mais ainda para o Rio Grande do Sul por estar na ponta do país. E isso gera toda uma dificuldade porque as empresas têm todo um planejamento para atender o mercado interno e externo. Não podemos dizer para as aves pararem de crescer”, reclama o presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura, José Eduardo dos Santos, ao lembrar que o setor exporta cerca de 40% da sua produção.
Foto: Emiliano Capozoli
Fonte: Globo Rural