Agro tem contribuído com a recuperação de empregos no Brasil

1 de agosto de 2022

A agropecuária fechou o mês de junho com saldo positivo na geração de empregos. Foram 34,5 mil vagas com carteira assinada, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência: mais de 123 mil pessoas contratadas e cerca de 88,5 mil demitidas no mês passado.

Mas não é só o Caged que mostra um cenário positivo para o mercado de trabalho no agronegócio. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que o setor vem contribuindo para a recuperação dos empregos no país. A análise foi feita com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre o período de março de 2019 e março de 2022.

Segundo os especialistas, as oportunidades estão surgindo não só para os profissionais ligados às ciências agrárias – tais como agrônomos, técnicos agrícolas, veterinários ou tecnicistas, que são as profissões mais tradicionais do campo -, mas, também, pessoas de outras áreas estão olhando para o agro com mais atenção.

Um dos fatores apontados para isso é o surgimento de novas demandas, principalmente por causa da agenda ambiental. Ou seja, é o ESG no agronegócio também gerando movimentações no mercado de trabalho. Isso tem refletido na formação, com cursos de graduação diferentes se adaptando a esse novo momento do setor brasileiro e mundial. Quem trabalha com educação afirma que a intenção é colocar no mercado pessoas que lidem com agro de uma forma cada vez mais abrangente.

Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez/File Photo

 

Fonte: Globo Rural