O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse que a reunião com as entidades representativas de classe e associados do setor de proteína animal falou sobre solidariedade com o Rio Grande do Sul. Já foram disponibilizados mais de 2 milhões de quilos de carne que serão doados.
“Todos os brasileiros estão solidarizados e sabíamos que as empresas estavam solidarizadas. Na parte de alimentação, a proteína tem muita dificuldade de chegar nas doações”, disse Fávaro, que garantiu que as empresas não pediram nada em troca.
Segundo o ministro, a reunião foi um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recebeu, junto com Fávaro, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), e Associação
Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).
Ele citou como exemplo uma empresa de ovos comprou 50 mil litros de leite longa vida e enviou para doações.
Segundo o ministro, são 590 pontos de alimentação de pessoas desabrigadas.
“A reunião foi emocionante, tem mais de 2 milhões de quilos de carne para serem doados. A JBS, Marfrig, grandes empresas têm seu hubs de distribuição”, disse o ministro.
O ministro disse que será criada uma rede para distribuição de proteínas pelas empresas e uma estrutura logística permanente para essas doações, pelo tempo que for necessário. A rede poderá ser ligada à estrutura da Defesa Civil e às cozinhas solidárias, disse o ministro.
A iniciativa também visa coibir saqueadores e outros tipos de desvio ou fraude relacionadas a doações.
Fávaro disse que uma medida provisória que poderá ser publicada entre hoje e amanhã para apoiar as empresas, mas o assunto não foi tratado nessa reunião.
O ministro disse que terá 31 reuniões no Rio Grande do Sul e irá com emendas das bancadas do RS.
“Isso vai permitir que as prefeituras aumentem o poder de reconstrução.”
A Abiec disse que o Mapa criou grupo com produtores para estudar a rastreabilidade e desvincular a produção do desmatamento. “A nossa convicção é que a luta contra o desmatamento precisa de esforços do setor público e privado”, disse o diretor de sustentabilidade da Abiec aos jornalistas.
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Fonte: Safras e Mercado