O mercado internacional de café teve mais uma semana de intensa volatilidade nas bolsas. Em muitos momentos, o arábica na Bolsa de Nova York e o robusta em Londres estiveram em sentidos contrários diante das expectativas com conversações entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos em relação às tarifações e com a entrada da safra de robusta no Vietnã.
No arábica, o mercado está melhor sustentado pelas apreensões climáticas com o Brasil e muito atento às negociações entre Brasil e EUA. No robusta, a chegada da safra do Vietnã pesa sobre as cotações na Bolsa de Londres.
O clima segue sendo acompanhado para a safra 2026 do Brasil, com preocupações com a falta de chuvas para a abertura e pegamento das floradas. Quanto às negociações entre Brasil e Estados Unidos foi esperada uma nova rodada de conversações. A queda nos estoques certificados em NY é um aspecto de alta para os preços.
No balanço dos últimos sete dias, entre as quintas-feiras, 09 e 16 de outubro, o café arábica na Bolsa de Nova York para dezembro subiu de 377,25 para 394,90 centavos de dólar por libra-peso, alta acumulada no comparativo de 4,7%. O robusta em Londres para novembro, no mesmo intervalo, recuou 0,6%.
No mercado físico brasileiro, negociações arrastadas diante da volatilidade especialmente da bolsa de NY. Entre os dias 09 e 16 de outubro, os preços para o arábica bebida boa no sul de Minas Gerais subiram de R$ 2.240,00 a saca na base de compra para R$ 2.340,00 a saca, alta de 4,5%. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, neste período, avançou de R$ 1.395,00 para R$ 1.415,00, alta de 1,4%.
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Fonte: Safra e Mercado